O treino de hipertrofia visa aumentar o tamanho dos músculos, combinando treino, descanso, alimentação e, em alguns casos, uso de hormônios. É vantajoso por eliminar a gordura corporal, aumentar a disposição e a resistência, melhorar a circulação sanguínea e proteger articulações.
O desenvolvimento da hipertrofia muscular está ligado ao treinamento. No início do programa de treinamento, o corpo passa por adequações. É nesse período que o organismo se acostuma com as novas atividades e a hipertrofia aumenta gradativamente após essas adaptações.
A musculação é o método mais difundido para obter desempenho muscular e massa magra e o mais indicado e seguro. Confira a seguir os erros mais comuns no treino de hipertrofia.
Montagem da série
As séries de exercícios são sequências de atividades que compõem o treino. Os exercícios são selecionados pelo educador físico segundo o objetivo a ser alcançado, e devem se adaptar a fatores individuais.
Realizar a série por completo proporciona resultados eficazes e satisfatórios. Abandonar exercícios prejudica a simetria e a funcionalidade do corpo. A área não trabalhada não receberá a mesma carga que as demais, tendo uma resposta abaixo do esperado.
Respeito aos intervalos
Respeitar o intervalo entre as séries é muito importante para a recuperação do organismo. Ao aumentar o período de descanso, os músculos não receberão o estímulo no tempo correto. Um descanso menor que o necessário pode levar a resultados menos efetivos. Em alguns casos, pode ser interessante não treinar todos os dias da semana, em outros, reduzir a carga. Para saber qual o método mais adequado, converse com um profissional de educação física.
Manter a mesma série por muito tempo
Como a hipertrofia muscular é um processo adaptativo, o corpo precisa encontrar desafios para potencializar o processo. O estímulo de uma série pode se tornar ineficiente após um longo período. Por isso, são necessários estímulos que alternem tipos de exercícios, intensidade e carga, evitando a estagnação dos ganhos de massa muscular. Em casos em que a série deve ser mantida, o profissional de educação física pode sugerir pequenas variações, como nas angulações dos exercícios.
Não buscar aconselhamento médico
Na ânsia por iniciar uma atividade física, podemos cometer o erro de não consultar médicos para uma avaliação prévia. Outras vezes, podemos deixar o acompanhamento médico de lado após o início das atividades. É muito importante realizar uma avaliação clínica para que o médico possa avaliar seu condicionamento físico. O resultado da avaliação auxilia na prescrição de exercícios quanto à carga e frequência de treinamento. Consultar-se regularmente garante a eficácia dos treinos.
Não consultar um educador físico
A maioria das academias possui profissionais de educação física à disposição dos alunos. Eles realizam a avaliação antes do início das atividades para captar deficiências, fraquezas e pontos fortes para indicação dos exercícios. Conversar com seu treinador sobre ajustes, troca de séries e dificuldades quanto à realização dos exercícios vai melhorar sua experiência.
É importante respeitar seu nível de treinamento, de forma a evitar a sobrecarga e possíveis lesões. Para tal, é primordial buscar auxílio profissional, de médicos e educadores físicos, e, assim, garantir os resultados esperados.